Capa mole, offset, 195x125mm, 64 pp.
As pessoas das coisas
Rui de Almeida Paiva
texto: rui de almeida paiva
desenhos: Afonso Paiva
edição, revisão e design: Sofia Gonçalves
É uma festa, um banquete, uma feira de diversões, uma explosão de múltiplos prazeres garantidos, quando a pessoa enfia na cabeça que é capaz de fazer várias Coisas ao mesmo tempo, de uma só vez, simultaneamente.
Esta é a razão das pessoas: assolados por uma luta insana contra o desespero, a melancolia, a angústia que as ataca sem motivo, sem razão por elas descortinável, pegam nas suas Coisas e movem-nas. Embora tenham igualmente inventado as doenças, os traumas, os problemas sem solução, os dias inacabados, os desaires, e os lapsos para se entreterem.
Rui de Almeida Paiva, As pessoas das coisas.
Esta é a razão das pessoas: assolados por uma luta insana contra o desespero, a melancolia, a angústia que as ataca sem motivo, sem razão por elas descortinável, pegam nas suas Coisas e movem-nas. Embora tenham igualmente inventado as doenças, os traumas, os problemas sem solução, os dias inacabados, os desaires, e os lapsos para se entreterem.
Rui de Almeida Paiva, As pessoas das coisas.
RUI DE ALMEIDA PAIVA tem trabalhado para diversos projectos de teatro, dança e cinema.
Conta com os seguintes livros publicados: A Mala Rápida do Senhor Parado (2010, editora Trinta por Uma Linha); Quem viaja encontra os segredos antigos mas perde os sapatos novos (2014, Dois Dias Edições); Efeito Kuleshov, com Joana Bértholo e Sofia Gonçalves (2014, Dois Dias Edições); Ministério da Educação (2015, editora Douda Correria); O Ploc do Pollock (2016, editora Caminho); Canções de Embalar Belos Planetas Cansados (2018, editora Douda Correria); Quem Vem Lá? (2019, editora Caminho); Se o Mundo é redondo o Pensamento é ao quadrado (2019, Dois Dias edições), 2 Cavalos de Turim, com Joana Bértholo (2020, Dois Dias edições). A partir de 2017, iniciou colaboração teatral com Bruno Humberto. Desde então escreveram e encenaram as peças O Ploc do Pollock (2017), O Sequestro (2018), A Vila (2019), Interrupção – Pausa para Intervalos (2020), Peça para Intervalos (2021). Fez mestrado em Edição de Texto, na FCSH-UNL, em 2013, com a tese Jean Rouch: o cineasta da máquina de escrever ou o escritor da câmara de filmar, explorando a hipótese do trabalho de edição a partir da tradição oral. Escreveu e realizou o filme A Ilha Invisível (Produções Cedro Plátano), estreado no DocLisboa 2018. No âmbito da edição, fundou em 2011, com Sofia Gonçalves, a editora Dois Dias.
Conta com os seguintes livros publicados: A Mala Rápida do Senhor Parado (2010, editora Trinta por Uma Linha); Quem viaja encontra os segredos antigos mas perde os sapatos novos (2014, Dois Dias Edições); Efeito Kuleshov, com Joana Bértholo e Sofia Gonçalves (2014, Dois Dias Edições); Ministério da Educação (2015, editora Douda Correria); O Ploc do Pollock (2016, editora Caminho); Canções de Embalar Belos Planetas Cansados (2018, editora Douda Correria); Quem Vem Lá? (2019, editora Caminho); Se o Mundo é redondo o Pensamento é ao quadrado (2019, Dois Dias edições), 2 Cavalos de Turim, com Joana Bértholo (2020, Dois Dias edições). A partir de 2017, iniciou colaboração teatral com Bruno Humberto. Desde então escreveram e encenaram as peças O Ploc do Pollock (2017), O Sequestro (2018), A Vila (2019), Interrupção – Pausa para Intervalos (2020), Peça para Intervalos (2021). Fez mestrado em Edição de Texto, na FCSH-UNL, em 2013, com a tese Jean Rouch: o cineasta da máquina de escrever ou o escritor da câmara de filmar, explorando a hipótese do trabalho de edição a partir da tradição oral. Escreveu e realizou o filme A Ilha Invisível (Produções Cedro Plátano), estreado no DocLisboa 2018. No âmbito da edição, fundou em 2011, com Sofia Gonçalves, a editora Dois Dias.