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Capa mole, offset,
195x125mm, 160 pp.,
300 exemplares.
O Contra-Céu
René Daumal
texto: René Daumal
tradução: Lurdes Júdice
edição: Rui AlmeidaPaiva e Sofia Gonçalves
desenhos: Mattia Denisse
design: Sofia Gonçalves
O Contra-Céu, conjunto de poemas
reunidos e publicados durante a vida do autor, fala-nos sobre a possibilidade
de uma morte programática, para, a partir desta, entender o que é o sujeito e a
Vida. Em alguns dos seus poemas
experimentamos um lugar tão irreconhecível quanto misterioso: o limite absoluto
e fugaz da descontinuidade que separa a vida da morte.
Neste livro, Daumal convida-nos a entrar num processo de regeneração a partir da negação de modo a alcançarmos a Palavra Primordial. Escrito aos 22 anos e editado em 1936, O Contra-Céu foi imediatamente aclamado pela crítica, levando-o a ganhar o Prémio Jacques Doucet, atribuído por André Gide, Paul Valéry e Jean Giraudoux.
Neste livro, Daumal convida-nos a entrar num processo de regeneração a partir da negação de modo a alcançarmos a Palavra Primordial. Escrito aos 22 anos e editado em 1936, O Contra-Céu foi imediatamente aclamado pela crítica, levando-o a ganhar o Prémio Jacques Doucet, atribuído por André Gide, Paul Valéry e Jean Giraudoux.
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Estava hesitante em publicar esta colectânea. Sei que não se aprende a
nadar de um momento para o outro, que antes de se saber que há rios para
atravessar, é preciso chapinhar, por pura diversão, para se conseguir avançar
dentro de água. Mas não é preciso transformar num espectáculo essa nossa
aprendizagem. Porém, algumas pessoas que estimo garantem-me que já se avistam
costas reais nestes meus escritos, que eles já não me pertencem e podem ser
úteis a outros. Acedo a publicá-los então, mas com algumas precauções. (…)
Desaprender a sonhar acordado, aprender a pensar, desaprender a filosofar,
aprender a dizer, não são coisas que se façam de um dia para o outro. No
entanto, já só nos restam poucos dias para o fazer.
René Daumal (1936), «Advertência» em O Contra-Céu.
René Daumal (1936), «Advertência» em O Contra-Céu.
RENÉ DAUMAL (Boulzicourt, 1908 - Paris, 1944) foi escritor, poeta,
ensaísta e tradutor. Em 1927 funda com Roger Gilbert-Lecomte, Roger Vaillant e
Robert Meyrat, o movimento de investigação literária e filosófica Le Grand Jeu.
Deste movimento surge uma revista com o mesmo nome, e na qual Daumal edita os
primeiros poemas e ensaios. Logo no primeiro número o grupo manifesta a
intenção de colocar todas as coisas em questão e de acreditar em todos os
milagres. Daumal afasta-se do movimento Le Grand Jeu por volta de 1931, ao conhecer
Alexandre de Salzmann, que lhe apresenta a escola do famoso «taumaturgo» e
mestre espiritual Georgi Gurdjieff. O seu pensamento místico e modelo de
conhecimento esotérico cativaram-no imediatamente. Grande admirador de Alfred
Jarry, dedica-se à «ciência das soluções imaginárias e das leis que regulam as
excepções» e «ao que está acima do que está além da física», publicando, entre
1934 e 1935, diferentes escritos patafísicos. Em 1936, é aclamado pela crítica
com o livro de poesia O Contra-Céu.